O GAECO/MPRS deflagrou nesta segunda-feira (3) a Operação Julieta II, que apura um esquema de tráfico de drogas e entrada de itens proibidos na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. A investigação mira uma policial penal e uma psicóloga, ambas ligadas à Polícia Penal do Rio Grande do Sul, suspeitas de facilitar o acesso de ilícitos ao presídio.
Sob coordenação da promotora Maristela Schneider, com apoio do promotor André Dal Molin, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Alvorada e São Leopoldo. O grupo também contou com a Corregedoria da Polícia Penal, o GAES e o cão farejador Tobias, além do sequestro de um carro e uma motocicleta.
Segundo o Ministério Público, o grupo criminoso, liderado por uma apenada, operava tanto dentro quanto fora da penitenciária, promovendo o envio de celulares, maconha, cocaína e outros produtos ilícitos. As vantagens eram pagas em dinheiro, via PIX, ou em benefícios pessoais, como consertos de veículos e pagamento de despesas particulares.
A apenada identificada como líder movimentou mais de R$ 1 milhão de dentro da prisão. Os crimes investigados incluem corrupção ativa e passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro, prevaricação e favorecimento real. A Operação Julieta II é um desdobramento da primeira fase, deflagrada em setembro de 2024.
MPRS.



