Para marcar a abertura das ações alusivas ao Novembro Negro, mês da Consciência Negra, alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Santa Madalena participaram do projeto “Bonecos (as) na Cultura”, que visa resgatar, de maneira lúdica e criativa, a ancestralidade a confecção de bonecos artesanais de pano, valorizando as raízes e expressões da cultura afro-brasileira.
“Celebrar o Novembro Negro é afirmar o orgulho da nossa ancestralidade e a valorização da identidade negra. É um período dedicado a lembrarmos a cultura afro-brasileira e a refletirmos sobre a importância da igualdade e do combate ao racismo”, destacou a secretária municipal de Educação, Aurelise Braun.
A proposta foi conduzida por três personagens cativantes: Duá, capoeirista com seu atabaque e o Maculelê; Lo, capoeirista com berimbau e a Puxada de Rede; e Teca, sambadeira e capoeirista, com sua saia do Samba de Roda. Por meio deles, as crianças foram convidadas a mergulhar em um universo de histórias, musicalidade e movimentos que celebram a identidade cultural brasileira.
Durante a atividade, os estudantes se mostraram envolvidos, cantaram, dançaram, aprenderam sobre os instrumentos e se encantaram com os bonecos feitos à mão. A ação contou com a participação da artesã Letícia Saldanha, do Mestre Tamanduá e da instrutora Peteca, que apresentaram a capoeira de forma interativa e educativa.
“Foi uma experiência riquíssima para nossas crianças. Elas não apenas aprenderam sobre a confecção dos bonecos e a história da Capoeira, mas também se reconheceram como parte dessa cultura tão viva e significativa. Ver o envolvimento e o encantamento dos alunos foi muito emocionante. São com essas ações que percebemos o caminho para valorizar a diversidade, promover o respeito cultural e fortalecer o pertencimento das novas gerações”, complementou a diretora da Emef Santa Madalena, Simone Jeronimo.
Dia da Consciência Negra
Celebrado em 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra reforça a importância da valorização da cultura e da identidade afro-brasileira por meio de ações de enfrentamento ao racismo e do debate sobre a escravidão no Brasil e o racismo estrutural da sociedade. O dia escolhido é uma homenagem à data da morte de Zumbi dos Palmares, um símbolo da resistência e da luta pela liberdade. Ao longo de todo o mês, iniciativas relembram a luta diária contra o racismo e discutem a necessidade de medidas para combater a desigualdade racial.
Texto: Gabriel Muniz/Prefeitura de Gravataí



