A escritora e editora Paula Taitelbaum afirma ter sido alvo de censura por parte da organização da 40ª Feira do Livro de Canoas, após ter sido retirada da programação sem, segundo ela, uma justificativa clara. Conhecida por sua trajetória na literatura infantil e dona da editora Piu, Paula afirmou que havia sido confirmada para atividades com crianças nos dias 6 e 9 de outubro, mas recebeu uma mensagem informando que sua participação havia sido cancelada.
Segundo a autora, a primeira explicação foi a ausência de patrocínio para custear sua presença. No entanto, ao se oferecer para participar gratuitamente, ela não obteve retorno. Para Paula, o veto estaria ligado ao repúdio ao seu marido, o escritor e historiador Eduardo Bueno, o Peninha. “Foram covardes comigo ao não ter coragem de dizer o que houve. Eu sei que é uma perseguição política pelo que aconteceu com o Eduardo”, declarou.
Peninha se tornou alvo de polêmica após comentar, de forma irônica, a morte do influenciador trumpista norte-americano Charlie Kirk, assassinado a tiros em 10 de setembro. O vídeo em que fez a declaração foi deletado, mas o historiador afirmou em seguida estar sofrendo censura e perseguição política. Para Paula, a exclusão de sua participação na feira é reflexo direto dessa controvérsia.



