Seis produções originais da Lumine, produtora de cinema e plataforma católica de streaming sediada em Porto Alegre, passaram a integrar o catálogo do Amazon Prime Video no dia 20 de agosto. As obras vão de documentários históricos a animações infantis e já somam mais de 125 mil reproduções e ultrapassam a marca de 40 mil horas consumidas na plataforma.
O título mais assistido é “Além da Liberdade”, que reconta a trajetória do psicólogo austríaco Viktor Frankl, sobrevivente de campos de concentração nazistas. O filme foi rodado em Auschwitz, Dachau e Terezin. Também estão disponíveis: “O Apóstolo do Brasil – A missão de São José de Anchieta”, a série “Filhos de Cister”, sobre monges cistercienses no Rio Grande do Sul, “Brasil de Todos os Santos”, narrada e dirigida por Juliano Cazarré, além das animações infantis “O Mistério do Sino que Nunca Parava de Tocar” e “O Primeiro Anjo da Guarda”.
A entrada da Lumine no Prime Video ocorre em um momento estratégico: a plataforma acaba de ultrapassar a Netflix em participação de mercado no Brasil. Dados da JustWatch apontam que, no segundo trimestre de 2025, a Amazon alcançou 22% da fatia nacional, contra 21% da concorrente. Paralelamente, após o sucesso da série “Casa de Davi”, a empresa anunciou parceria com o Wonder Project, estúdio americano dedicado exclusivamente a produções religiosas e cristãs.
Fundada em 2019, a Lumine reúne hoje 55 produções originais e mais de 850 horas de conteúdo no seu catálogo. Em seis anos de operação, já atraiu milhares de assinantes, possui uma base digital de mais de meio milhão de seguidores e registrou 1,6 milhão de horas assistidas apenas em 2024. Além da plataforma própria, a produtora distribui parte de seus títulos gratuitamente no YouTube, onde acumula milhares de visualizações.
“Enviamos uma lista com alguns dos nossos originais para seleção do time da Amazon e eles escolheram esses seis primeiros. Acreditamos que o catálogo será expandido em breve. Estar no Prime Video significa alcançar um público muito mais amplo, fora da nossa base de assinantes, e comprova que há espaço para conteúdos de fé em plataformas globais”, afirma Arthur Gonçalves, CEO da Lumine.
