Um esquema de fraude em atendimentos médicos domiciliares resultou na denúncia de 12 pessoas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS). A investigação revelou que o grupo desviava recursos por meio da emissão de documentos falsos, com contratos superfaturados e serviços de home care não prestados ou realizados de forma inferior ao solicitado judicialmente.
A apuração contou com apoio da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RS) e da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado (Cage), que auxiliaram no levantamento das irregularidades financeiras. A operação, chamada de Home Cash, ocorreu na última quinta-feira (25) e identificou 19 crimes de estelionato majorado, além de envolvimento em organização criminosa.
De acordo com o Ministério Público, pacientes vulneráveis, principalmente crianças e adolescentes, foram prejudicados. O esquema envolvia empresas indicadas em decisões judiciais, que simulavam atendimentos enquanto recebiam pagamentos bloqueados das contas do Estado.
O MP também pediu medidas cautelares à Justiça, como a proibição dos acusados de manter contratos com o poder público. O caso destaca a importância da fiscalização na aplicação de recursos da saúde e a integração entre órgãos de controle no combate à corrupção.
GovRS.



