A Polícia Civil realizou nesta quarta-feira (17) buscas no aterro sanitário de Minas do Leão, na Região Carbonífera, em busca da cabeça de Brasília Costa, 65 anos, morta e esquartejada em Porto Alegre. A ação contou com apoio do Corpo de Bombeiros e de cães farejadores, mas o crânio não foi localizado. O local concentra cerca de 100 mil toneladas de resíduos, o que dificultou a operação.
As diligências foram motivadas pelo depoimento de Ricardo Jardim, 66 anos, namorado da vítima e preso preventivamente, que afirmou ter descartado a cabeça em uma lixeira próxima à Usina do Gasômetro.
Segundo GZH, a cadela Meltz, pastor belga malinois de dois anos e meio, percorreu o aterro sem identificar sinais de resíduos biológicos humanos. O soldado Luis Eugênio Goularte, que conduziu o animal, ressaltou a dificuldade da busca em um ambiente de decomposição, calor e risco de contaminação. Mesmo sem resultados, a operação foi considerada importante para descartar possibilidades e orientar novas diligências.
Partes do corpo de Brasília foram encontradas em diferentes pontos da Capital, entre eles o bairro Santo Antônio, o Guaíba e a rodoviária, onde o tronco foi deixado em uma mala. A cabeça segue desaparecida e é peça-chave para a perícia, que poderá apontar a causa da morte. A investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil, que mantém novas buscas planejadas para os próximos dias.



