Ex-lateral do Grêmio Léo Moura é investigado por suposta ligação com site de apostas ilegais
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Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação

Ex-lateral do Grêmio Léo Moura é investigado por suposta ligação com site de apostas ilegais

Polícia Civil do Rio de Janeiro apura envolvimento do ex-jogador com empresa suspeita de movimentar R$ 130 milhões em jogos de azar

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga o ex-jogador do Grêmio, Léo Moura, por possível envolvimento com a empresa Palpite na Rede, alvo da Operação Banca Suja, deflagrada nesta quinta-feira (16). A investigação, conduzida pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD), apura um esquema de apostas ilegais e fraudes on-line que teria movimentado cerca de R$ 130 milhões.

Segundo os investigadores, Léo Moura atuava como garoto-propaganda da plataforma, promovendo links de cadastro em suas redes sociais e oferecendo bônus a novos usuários — uma prática comum entre influenciadores contratados para atrair apostadores.

Em nota, o ex-atleta negou qualquer participação em atividades ilícitas. “Fui contratado por uma empresa de publicidade para o uso da minha imagem, sem vínculo com a empresa Palpite na Rede”, afirmou.

De acordo com o delegado Vinícius Lima, responsável pela operação, o ex-lateral teria contribuído, ainda que indiretamente, para a expansão das atividades ilegais. “Os jogos eram manipulados para que os apostadores sempre perdessem. As vítimas acreditavam estar participando de apostas legítimas, mas eram enganadas”, destacou.

A operação também investiga o envolvimento da empresa One Publicidade e Marketing Digital Ltda, responsável pela marca Palpite na Rede. Foram identificadas transferências milionárias suspeitas entre contas pessoais e empresariais ligadas ao grupo, muitas delas sem compatibilidade financeira.

As diligências ocorreram em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, com o bloqueio judicial de R$ 65 milhões em contas bancárias. A polícia ainda apura possíveis conexões do grupo com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e com Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, apontado como um dos líderes da máfia dos cigarros.

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