As próximas eleições gerais de 2026 serão as primeiras sob uma norma específica que regula o uso de inteligência artificial em campanhas eleitorais. A Resolução 23.732/2024, criada pelo TSE, proíbe o uso de deepfakes e obriga os partidos e candidatos a informar quando utilizarem tecnologia de IA em suas propagandas.
A medida também restringe o uso de robôs automatizados para contato com eleitores e responsabiliza as plataformas digitais que não retirarem conteúdos com fake news, discursos de ódio, ideologias extremistas e ataques antidemocráticos. O objetivo é evitar que a tecnologia seja usada para distorcer a percepção pública e manipular votos.
O uso de desinformação já se mostrou perigoso em pleitos anteriores, com produção de conteúdos falsos e emocionalmente apelativos. Agora, com o avanço da IA generativa, a linha entre o real e o fabricado se tornou ainda mais tênue. Por isso, o TSE reforça a importância da transparência digital e da educação midiática dos eleitores.
A desinformação já marcou pleitos anteriores, como em 2018 e 2022, e agora ganha nova dimensão com o uso de ferramentas de IA generativa, capazes de criar imagens e vozes falsas com aparência real. O Senado, por meio do programa Senado Verifica, reforça o alerta para que os cidadãos chequem as informações antes de compartilhar conteúdos suspeitos.
Agência Senado.



