Avanços no tratamento da dermatite atópica ampliam o controle das crises e a qualidade de vida dos pacientes
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Avanços no tratamento da dermatite atópica ampliam o controle das crises e a qualidade de vida dos pacientes

Conhecimento sobre mecanismos inflamatórios tem impulsionado terapias mais eficazes e personalizadas

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A dermatite atópica é uma inflamação crônica da pele que provoca coceira intensa, vermelhidão e ressecamento. A condição é mais comum em crianças, mas pode afetar pessoas de todas as idades. Embora não seja contagiosa, a doença costuma ter impacto importante na qualidade de vida, exigindo cuidados diários com hidratação e o uso de produtos específicos.

De acordo com a secretária científica da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção Rio Grande do Sul (SBD-RS), Dra. Renata Heck, os avanços mais recentes no tratamento estão relacionados ao maior entendimento dos mecanismos imunológicos envolvidos na doença.

“Essas evoluções decorrem do melhor entendimento dos mecanismos moleculares e imunológicos da doença, especialmente da via inflamatória TH2. Isso permitiu o surgimento de terapias-alvo, como biológicos e pequenas moléculas, que proporcionam controle mais eficaz das crises, menos efeitos adversos e melhora da qualidade de vida. A classificação por fenótipos e endótipos também possibilita tratamentos mais personalizados conforme o perfil clínico de cada paciente”, explicou.

A médica ressalta que o diagnóstico precoce e o cuidado contínuo são essenciais para manter a dermatite sob controle.

“Os primeiros sinais incluem coceira intensa, ressecamento e vermelhidão, principalmente em áreas de dobra. A doença está relacionada a alterações na barreira cutânea e na resposta imune, sendo influenciada por fatores genéticos e ambientais. Para evitar o agravamento, é fundamental hidratar a pele todos os dias, utilizar produtos suaves, evitar banhos quentes e o uso excessivo de sabonetes, além de seguir corretamente as orientações médicas”, orientou.

A SBD-RS reforça que o tratamento adequado exige acompanhamento regular com um dermatologista, que poderá ajustar as condutas conforme a evolução clínica. A entidade destaca ainda que a combinação entre novas terapias, autocuidado e orientação profissional tem garantido resultados cada vez mais positivos no controle da inflamação e na recuperação da saúde da pele.

*Com a informação SBD-RS

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