A nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre, poderá ser usada pelos motoristas ainda no primeiro semestre do ano que vem. A informação é do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, que estipula que o tráfego seja liberado a partir de abril ou maio.
Segundo o superintendente do DNIT, Delmar Pellegrini Filho, o reassentamento de famílias da Ilha Grande dos Marinheiros se encontra em estágio avançado, chegando a pouco mais de quatrocentas mudanças.
“A maioria das famílias já deixou o local e as que ainda permanecem não estão provocando impacto nos trabalhos da ponte. Elas não estão na ‘faixa de domínio’, onde acontecem as obras, estão um pouco afastadas”, ressalta.
Além do reassentamento de moradores da ilha, a conclusão da ponte também dependerá da desapropriação de aproximadamente setecentas famílias das vilas Tio Zeca e Areia. A expectativa do DNIT é de que a desapropriação aconteça até o final de 2020. Antes disso, os motoristas não poderão fazer uso da alça no sentido Porto Alegre-Guaíba.
“A alça que não será liberada ainda será a de acesso da Avenida Castelo Branco, da rodoviária, para subir rumo a Guaíba. A que dá acesso de Guaíba a Porto Alegre estará liberada”, comenta o superintendente do DNIT. “O DNIT optou por priorizar a Ilha Grande dos Marinheiros, então, como concluímos essa parte, estamos iniciando, neste final de ano, as tratativas para a remoção de moradores das vilas Tio Zeca e Areia”.
Mais de 750 milhões de reais já foram aplicados na construção da nova ponte do Guaíba e há garantia de recursos para o ano que vem. Ela vai servir como um reforço do principal ponto de interligação da região metropolitana de Porto Alegre com a Fronteira Oeste e o Sul do estado. Atualmente, dependendo do horário, os motoristas precisam parar na antiga ponte para a passagem de embarcações, o que não ocorrerá na nova estrutura.
A obra, que teve início em 2014 e, contratualmente, tinha previsão de entrega para 2017, foi escolhida como uma das prioritárias pelo governo federal. Segundo o DNIT, a conclusão total dos trabalhos deve ocorrer em 2021. (Jônatha Bittencourt | Band)



