Uma pesquisa realizada pela empresa de aprendizagem Pearson mostra que as prioridades das pessoas no ambiente de trabalho e nas escolas de seus filhos incluem implementar mais temas referentes à saúde mental e bem-estar.
Mais de cinco mil pessoas adultas de cinco países (Brasil, China, Índia, Reino Unido e Estados Unidos) foram ouvidas. A maioria dos entrevistados afirmou que os serviços de saúde mental acessíveis nas escolas de seus filhos são críticos. No Brasil, 96% dos pais gostariam que as escolas fornecessem serviços de saúde mental gratuito aos estudantes, porém somente 19% das escolas mencionadas pelos pais possuem este recurso. Globalmente, os índices ficam em 92% e 26%, respectivamente.
O estudo detectou também que, globalmente, 85% das pessoas esperam que as empresas abordem com mais frequência os temas de saúde mental e bem-estar dentro do ambiente de trabalho. Esse mesmo percentual se repete no Brasil. No País, porém, 62% dos entrevistados afirmaram que seus empregadores não tomam quaisquer iniciativas neste sentido.
Já quando o assunto é o ambiente acadêmico, 67% dos brasileiros acreditam que as crianças deveriam ser introduzidas a programas e recursos de bem-estar e saúde mental nos primeiros anos de vida escolar. Os brasileiros acreditam que as escolas deveriam desempenhar um papel mais importante na formação de pessoas para resolver as atuais questões: para 93% isso deveria ser feito, número maior do que o identificado globalmente (90%).
Mais conclusões
Candidatos a empregos no Brasil estão mais propícios a darem prioridade às empresas que fomentam o cuidado à saúde mental quando avaliam potenciais novas oportunidades: 93% dos entrevistados declararam que pensam mais nas empresas que abordam ativamente a saúde mental e bem-estar dos empregados e 92% concordam que os benefícios de saúde mental e bem-estar são partes importantes na tomada de decisão sobre se devem ou não procurar um novo emprego. Globalmente, esses índices são de 90% e 86%, respectivamente.
Mais de 94% dos pais brasileiros consideram os serviços de bem-estar como elementos importantes quando decidem pela instituição de ensino superior que irão se matricular ou matricular seus filhos. Número superior ao registrado globalmente (90%). Além de levarem em consideração estes temas, 93% dos pais brasileiros dizem estar inclinados a escolherem universidades, para si mesmos ou para seus filhos que se preocupam com a saúde mental dos seus alunos. Na pesquisa mundial, esse índice é de 90%. (Metro News)



