Na segunda-feira, 2, Danilo Gentili afirmou ter sofrido perseguição política do então presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022. O apresentador resolveu publicar no Twitter um compilado de acontecimentos do ano e acusou o ex-chefe de Estado de ter “tentado desgastar” sua imagem.
Em seu perfil, o apresentador disse que enfrentou “pressão” do governo Bolsonaro. Um exemplo, mostrado por Danilo, foi quando seu filme, “Como se tornar o pior aluno da escola”, sofreu tentativa de censura sob a justificativa de pedofilia.
“Foi mais um ano sofrendo pressão de mais um governo tentando desgastar a minha imagem e tentando fazer eu perder a minha carreira. Porém, hoje, mais uma vez, eu assisti muitas das pessoas que pediram a minha cabeça perdendo as delas. E continuo aqui, firme e forte”, escreveu.
7/11
Bati outro recorde e antes de terminar o ano tomei o meu 80º processo. Hoje coleciono processos e pedidos de prisão de governos de direita, de esquerda e de todos espectros políticos e ideológicos. Sigo como o comediante mais processado do Brasil! pic.twitter.com/DNEyBDvkfx
— Danilo Gentili (@DaniloGentili) January 2, 2023
Relembre a acusação de pedofilia contra Danilo
Em março de 2022, Danilo Gentili e Fábio Porchat se tornaram alvos de bolsonaristas que os acusaram de fazer apologia à pedofilia no filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, lançado em 2017.
Logo depois das acusações, o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou a suspensão da exibição e oferta do filme nas plataformas digitais Netflix, Telecine, Globoplay, YouTube, Apple e Amazon. A determinação, no entanto, foi derrubada já que a classificação indicativa do longa mudou de 14 para 18 anos.
Na ocasião, Danilo rebateu as críticas e classificou os ataques como “chiliques, falso moralismo e patrulhamento”.
Desde então, o apresentador intensificou suas postagens com críticas a Jair Bolsonaro, se referindo a ele como “covarde e sem honra”. (Catraca Livre)



