O economista Gil do Vigor contou no Twitter, na segunda-feira, 6, que sofreu homofobia nos Estados Unidos. Atualmente, o ex-BBB mora em Sacramento, na Califórnia, onde faz PhD na Universidade de Davis.
Segundo o relato do pernambucano, ele estava dançando enquanto abastecia o veículo em um posto de gasolina, quando foi abordado por um homem que o ameaçou através de gestos.
“Eu estava dançando (sempre faço isso), um homem passou dentro do carro ao meu lado, abriu a janela e fez sinal de arma, como se [estivesse] atirando em mim”, escreveu.
Gil do Vigor revelou ainda que ficou assustado e que, um tempo depois, se deu conta de que foi vítima de um ataque homofóbico.
O economista também ressaltou que o preconceito mata pessoas todos os dias. E, por fim, ele afirmou ter esperança de um dia viver em um mundo mais seguro para a comunidade LGBTQIAP+.
“As pessoas se sentem ofendidas pelo simples fato de existirmos. Meu sonho é um dia vivermos em um mundo seguro para todes”, finalizou.
Enquanto abastecia o carro, eu estava dançando (sempre faço isso),um homem passou dentro do carro ao meu lado, abriu a janela e fez sinal de arma como se atirando em mim mas sem a arma, apenas o gesto. Fiquei assustado na hora mas depois entendi o acontecido! O preconceito mata.
— GIL DO VIGOR (@GilDoVigor) February 7, 2023
Saiba o que fazer e como denunciar casos de homofobia
Com uma morte a cada 23 horas de uma pessoa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, trans e travestis) e no topo do ranking de mortes de transexuais, é inegável que exista homofobia e transfobia no Brasil.
Esses números, que já são assustadores, podem ser ainda piores! Isso porque não há informações estatísticas governamentais sobre tais mortes e os dados são obtidos pelo Grupo Gay da Bahia (GGB).
Denunciar a homofobia se faz extremamente necessário para ajudar a Justiça a contabilizar o número de casos que acontece no Brasil, além de punir os agressores.
Toda delegacia tem o dever de atender as vítimas de homofobia e de buscar por justiça. Nesses casos, é necessário registrar um Boletim de Ocorrência e buscar a ajuda de possíveis testemunhas na luta judicial a ser iniciada.
As denúncias podem ser feitas também pelo 190 (número da Polícia Militar) e pelo Disque 100 (Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos).
Em alguns estados brasileiros, há órgãos públicos que fazem atendimento especializado para casos de homofobia.
Fonte: Catraca Livre
