O Banco Central anunciou que um cidadão solicitou o maior resgate de dinheiro esquecido da história, no valor de R$ 749 mil. Isso ocorreu durante o segundo dia de saques após a reabertura do Sistema de Valores a Receber (SVR), quando cerca de 2,7 milhões de pessoas pediram o resgate de um total de R$ 180,07 milhões. Em relação às empresas, o maior valor resgatado foi de R$ 252,3 mil. No primeiro dia, a maior quantia resgatada por uma pessoa física foi de R$ 328 mil, e a quantia mais alta sacada por uma pessoa jurídica foi de R$ 133 mil.
Desde o início do programa, 797,8 mil herdeiros ou representantes legais de pessoas que já faleceram pediram resgates de valores. Diferentemente do primeiro dia, em que houve filas virtuais de até duas horas para acessar o SVR, o Banco Central informou que na quarta-feira não houve espera. O sistema, que ficou fechado por 11 meses, agora permanecerá aberto continuamente para que todos os cidadãos possam recuperar valores esquecidos no sistema financeiro.
Desde 28 de fevereiro, quando os acessos ao sistema foram liberados, foram realizadas mais de 23,8 milhões de consultas, com 6,9 milhões mostrando a existência de quantias a receber e 16,8 milhões não encontrando valores esquecidos. Nesta nova fase, o SVR permite a verificação de valores esquecidos por pessoas falecidas e o agendamento do saque desses recursos.
De acordo com o Banco Central, cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm cerca de R$ 6 bilhões que podem ser sacados. Para solicitar o resgate de valores de pessoa física, o usuário precisa ter uma conta no portal gov.br de nível prata ou ouro. No caso de pessoa jurídica, a conta no portal gov.br precisa ter o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica vinculado (com qualquer tipo de vínculo, exceto colaborador). O sistema permite a impressão de telas e protocolos de solicitação para compartilhamento via WhatsApp e a inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR.
