De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em abril, o custo da cesta básica aumentou em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas. Apenas Natal, Salvador e Belém apresentaram queda nos preços. As maiores altas foram registradas em Porto Alegre (5,02%), Florianópolis (3,65%), Goiânia (3,53%), Brasília (3,43%) e Fortaleza (3,38%).
São Paulo mantém-se como a cidade com a cesta básica mais cara do país, pelo menos desde o início do ano. Em abril, o conjunto dos alimentos básicos na capital paulista custava em torno de R$ 794,68. As cestas de Porto Alegre (R$ 783,55), Florianópolis (R$ 769,35) e Rio de Janeiro (R$ 750,77) aparecem em seguida. Já as cidades do Norte e do Nordeste apresentaram os menores valores médios, como Aracaju (R$ 553,89), Recife (R$ 582,26), João Pessoa (R$ 585,42) e Salvador (R$ 585,99).
O Dieese calculou que o salário-mínimo ideal no país para cobrir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência deveria ter sido de R$ 6.676,11 em abril, ou 5,13 vezes superior ao valor do salário-mínimo em vigor no mês passado (R$ 1.302,00). Na última semana, o governo federal anunciou o reajuste no valor do novo salário-mínimo, que passa a ser de R$ 1.320,00 a partir deste mês.



