Políticos terão uma nova arma à disposição na campanha: além da propaganda de rádio e TV, poderão impulsionar publicações no Facebook, Instagram, YouTube e Twitter

Políticos terão uma nova arma à disposição na campanha: além da propaganda de rádio e TV, poderão impulsionar publicações no Facebook, Instagram, YouTube e Twitter

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Os políticos terão uma nova arma à disposição na campanha de 2018. Além da propaganda de rádio e TV — uma bala de canhão, com potência para atingir um número amplo de telespectadores—, eles poderão dar tiros mais certeiros em seus eleitores.

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) autorizou a propaganda eleitoral na internet, o que inclui pagar para exibir anúncios eleitorais ou impulsionar publicações em plataformas como o Facebook, Instagram, YouTube e o Twitter.




O tribunal também permite que campanhas usem sites, e-mails, blogs e aplicativos de mensagem instantânea, a partir de 16 de agosto.

Somente candidatos, partidos e coligações poderão panfletar nas redes, fornecendo dados sobre sua identidade eletrônica à Justiça Eleitoral.

Estão proibidos de impulsionar conteúdo eleitoral nas redes perfis falsos, páginas ligadas a empresas e a entidades da administração pública. O TSE tem até 5 de março para publicar a versão definitiva das regras. Empresas de tecnologia consultadas pela Folha, como Google, Facebook (que também responde pelo Instagram) e Twitter dizem que vão respeitar as novas normas.




Especialistas apostam que o impulsionamento de propaganda na internet inaugurará um novo capítulo no modo de fazer uma campanha no Brasil. As redes podem ser fundamentais para postulantes ao Legislativo, que costumam ter menos exposição midiática. “Um candidato nas disputas proporcionais [Câmara e Assembleias] com recursos para interagir e cultivar uma base potencial –digamos, uma grande corporação como a polícia– terá grande vantagem usando as redes”, disse o cientista político Antonio Lavareda, ao jornal Folha de S.Paulo.

Nesse sentido, a possibilidade de impulsionar sua campanha nas redes pode favorecer candidatos com recursos próprios. As novas regras de financiamento eleitoral proíbem doações de empresas e preveem o uso do fundo partidário.




O valor da compra de visibilidade nas redes depende da complexidade dos filtros, e pode custar tanto quanto algumas fornadas de santinhos numa gráfica ou ultrapassar o valor de 30 segundos no intervalo da novela das 21h, na casa dos R$ 800 mil.

O orçamento para atingir um público de cerca de 45 milhões do Facebook é na ordem de R$ 12 milhões. (O Sul)



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