Há anos, a comunidade do loteamento Chácara das Nascentes vêm denunciando a situação de abandono da ETE localizada no bairro Lomba do Pinheiro em Porto Alegre. O DMAE (Departamento Municipal de Água e Esgoto) já foi comunicado diversas vezes, mas até o momento nenhuma medida efetiva foi tomada.
A cada chuva, a vossoroca, representada por um imenso buraco, se aproxima da ETE que atende o Chácara das Nascentes que por sua vez também perde área tragada pela erosão que só alimenta a cada chuva que ocorre! O desespero dos moradores cresce com a chegada do período de chuvas.
Esse imenso volume de terra além de assorear riachos afluentes do Arroio do Turvo ainda deve estar causando impactos ambientais abaixo com comprometimento da fauna e flora nativa por tratar-se de uma região caracterizada por ser área de proteção permanente ( APP), o que agrava ainda mais a situação e responsabilidade dos órgãos públicos.
Os moradores temem que, quando a erosão tragar à ETE, ocorrerá um comprometimento quase irreversível, pois os esgotos de 400 residências serão lançados diretamente no meio ambiente e toda essa carga poluidora terá como destino final o Lago Guaíba atingindo toda a população de Porto Alegre e aumentando os custos do tratamento da água ser fornecida a todos porto-alegrenses!
Será uma terrível tragédia ambiental que se visualiza no município, possivelmente ainda em 2023. A associação dos moradores do loteamento já tentou contato com a Prefeitura e o DMAE diversas vezes, entretanto, nenhuma solução foi apresentada até o momento.
Além disso, crianças que brincam próximo a erosão se arriscam várias vezes no local para buscar suas bolas e brinquedos, muitos arrastados pelas águas que só aumenta a tortura e medo de todos, pois o comprometimento de uma tragédia se avizinha a cada dia que passa!
Diante dessa situação, os residentes em conjunto aguardam uma posição concreta do DMAE e das autoridades competentes sobre o que será feito para solucionar o problema e evitar uma tragédia anunciada.
O alerta máximo continua, o risco iminente de uma desgraça continua, a negligência das autoridades continua e vem a pergunta que não quer calar: até quando? Será necessário perdas de vidas para uma ação desejada. Não podemos mais esperar, não podemos ser condizentes! Exigimos por direito uma resposta proativa da prefeitura e dos órgãos completes. Toda a vida espera e clama por tal resposta é solução, diz o Diretor de Patrimônio do loteamento Nadilson Ferreira onde a ETE se encontra.
“Tentamos diversas vezes chamar a sub-prefeitura, DMAE e só abrem protocolos e nada é resolvem” afirma José Carlos Suarez Diretor Financeiro do loteamento.
Em nota DMAE afirma:
O Dmae informa que está verificando a documentação à época da fiscalização das obras do Loteamento, ainda sob a gestão do DEP, a fim de verificar se há alguma pendência quanto às redes de drenagem implantadas pelo Loteador, uma vez que não consta registro cadastral da Ala de lançamento da rede de drenagem no curso d’água, documento necessário para verificação de qual o trecho de rede que foi comprometido pelo desmoronando do segmento da pista no final da rua Orquídeas. Destaca que está sendo buscado também junto aos demais órgãos do município informação sobre qual a extensão da via que efetivamente foi recebida pela Prefeitura dentro das obras viárias do Empreendimento, com objetivo de identificação se o segmento em questão trata-se de logradouro formal ou se trata-se de pavimento provisório apenas para concordância do final da pista. Importante destacar que a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) encontra-se em plena operação e no momento não se vislumbra riscos de que a erosão possa atingir tal edificação. A Despesa Civil esteve em vistoria no local e não identificou risco às moradias.
Após nota a associação dos moradores do Chácara das Nascentes também entrou em contato com o Porto Alegre 24 Horas e comunicou que a erosão aumenta a cada chuva, ela está hoje em torno de 15m da erosão e em poucos meses estará bem próximo a ETE. No comunicado ficou dito que que vão fazer marcações no local para monitorar e mostrar o tamanho do problema e que o DMAE foi informado a mais de 6 meses do problema e que nada foi comunicado ou feito.








