Número de infartos em mulheres jovens cresce no Brasil; veja os sintomas
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Número de infartos em mulheres jovens cresce no Brasil; veja os sintomas

Mulheres apresentam alguns sintomas diferentes dos homens e que podem ser sentidos semanas antes de sofrer o infarto

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A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) emitiu um alerta nesta sexta-feira (19) sobre o aumento das mortes por infarto entre as mulheres jovens no Brasil. Embora tenha havido uma diminuição na incidência e prevalência da doença isquêmica do coração nas últimas duas décadas para ambos os sexos, a SBC ressalta que houve um aumento na mortalidade precoce entre as mulheres nessa faixa etária.

As doenças cardiovasculares, com o infarto sendo o mais comum, representam um terço das mortes entre as mulheres brasileiras. Em algumas regiões do país, as taxas de infarto agudo do miocárdio entre as mulheres são equivalentes ou até maiores do que entre os homens.

No relatório intitulado “A mulher no centro do autocuidado”, o Departamento de Cardiologia da Mulher da SBC destaca que as mulheres nem sempre apresentam os sintomas clássicos de um infarto, o que dificulta a busca de socorro imediato e contribui para o aumento da taxa de mortalidade.

Sintomas

Embora a dor torácica seja o sintoma mais comum de infarto agudo do miocárdio em ambos os sexos, as mulheres são mais propensas a apresentar sintomas atípicos, como dor na parte superior das costas e no pescoço, fadiga, náuseas e vômitos. Muitas mulheres relatam falta de ar, fadiga incomum ou desconforto no braço ou na mandíbula semanas antes do infarto.

Fatores de risco

O documento destaca que as mulheres apresentam maior frequência de fatores de risco cardiovascular não tradicionais, como estresse mental e depressão. Além disso, enfrentam desvantagens sociais relacionadas à raça, etnia e renda, e também têm fatores de risco próprios do sexo feminino, como gravidez, menopausa e menarca. Embora a doença isquêmica do coração ocorra mais precocemente em homens, a incidência e a prevalência entre as mulheres aumentam consideravelmente após a menopausa.

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