O Deputado estadual Kaká D’ávila, abriu mão de diversos privilégios e regalias no seu mandato como vereador na capital. O político que exerce mandato eletivo conta com uma série de benefícios para o exercício de suas funções. São privilégios que, segundo ele, distanciam o político da maioria dos trabalhadores e profissionais que dependem exclusivamente da sua remuneração para exercer suas obrigações.
Ainda de acordo com o parlamentar, durante sua passagem pela Câmara de Vereadores de Porto Alegre foi provado ser possível exercer o mandato sem utilizar a verba de gabinete, já que, como vereador de janeiro de 2021 a janeiro de 2023, Kaká deixou de utilizar mais de R$ 454 mil.
De acordo com o parlamentar, ao ser eleito deputado e chegar à Assembleia Legislativa neste ano, por coerência e convicção, ele manteve esse compromisso e ao final do primeiro trimestre tem como comprovar que é possível exercer um mandato parlamentar sem usar a verba de gabinete. Ainda conforme o político, ele abriu mão de utilizar R$ 56.005,83 entre fevereiro e maio.
“Como esse valor não pode ser gasto com a população diretamente, mas somente com despesas do gabinete (como materiais de escritório, impressos etc), não vejo sentido em utilizá-lo”, disse.
Segundo o deputado, está na hora dos parlamentarem avaliarem uma reforma que reveja os recursos destinados ao exercício da atividade política, amenizar gastos que deveriam ser investidos em necessidades da população.
“Pagamos impostos astronômicos para obtermos serviços públicos de qualidade, e não para serem aplicados no cotidiano de políticos, que já recebem ótimos salários, longe da realidade salarial do povo”, completou.
