Sogro e genro são denunciados pelo Ministério Público por homicídio e ocultação de cadáver no Rio Grande do Sul
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Foto: Reprodução

Sogro e genro são denunciados pelo Ministério Público por homicídio e ocultação de cadáver no Rio Grande do Sul

Empresário mineiro foi vítima de homicídio triplamente qualificado e teve seu corpo ocultado em propriedade rural após desconfiar de parceiro comercial no RS.

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Santo Antônio da Patrulha denunciou na sexta-feira, 28 de julho, um sogro e seu genro por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver cometidos contra um empresário mineiro. Segundo a promotora de Justiça Graziela da Rocha Vaughan Veleda, no dia 2 de junho deste ano, a dupla matou a tiros Samuel Eberth de Melo.

Na tarde do crime, o sogro conduziu o empresário mineiro até a zona rural de Santo Antônio da Patrulha, supostamente para buscarem um veículo de propriedade da vítima. No local, o sogro solicitou apoio de seu genro para realizar o crime. Eles adquiriram materiais como pás, enxada, luvas e lona preta, e em conjunto, efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra a vítima, que foi atingida na região do tórax, abdome e nuca. Após o assassinato, os denunciados enrolaram o corpo em lona e o enterraram em uma propriedade rural na Estrada Bom Retiro.

Samuel era proprietário de uma empresa de revenda de veículos em Belo Horizonte, Minas Gerais, e mantinha relações comerciais com um dos denunciados. Desconfiando da conduta do parceiro comercial, ele veio ao Rio Grande do Sul para tratar pessoalmente do assunto e acabou sendo enganado pelo denunciado, que o atraiu para a zona rural de Santo Antônio da Patrulha e o assassinou junto com seu genro.

O cadáver de Samuel foi encontrado em 10 de junho, após uma denúncia anônima, e sua identidade foi confirmada por meio de perícia papiloscópica. Os acusados foram denunciados por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, para assegurar a impunidade de outros crimes e recurso que dificultou a defesa da vítima), além de ocultação de cadáver. O sogro também foi acusado de posse e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

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