Bares do bairro Rio Branco em Porto Alegre firmam acordo para reabertura após interdição por perturbação do sossego
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Foto: Veronica Levadoski / Prefeitura de Porto Alegre

Bares do bairro Rio Branco em Porto Alegre firmam acordo para reabertura após interdição por perturbação do sossego

Os donos dos bares haviam reclamado de abordagens arbitrárias da Secretaria Municipal de Segurança, alegando que as ações estavam sendo conduzidas pelo secretário-adjunto operacional, Luis Zottis.

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Três bares que haviam sido interditados de forma cautelar na semana passada no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, por perturbação do sossego, firmaram um acordo com a prefeitura para poderem reabrir neste final de semana. Os estabelecimentos, chamados Pito, Metz e El Aguante, concordaram em funcionar sem música, encerrar as atividades à meia-noite, suspender a venda de bebidas alcoólicas às 23h30 e garantir o recolhimento dos resíduos próximos.

Esses compromissos foram formalizados após uma reunião na Procuradoria-Geral do Município (PGM), que contou com a participação de moradores, proprietários dos bares, representantes da prefeitura, do Ministério Público e da Câmara Municipal. A intenção é avaliar o impacto dessas medidas nas próximas semanas por meio de novas reuniões.

O procurador-geral do Município, Roberto Silva da Rocha, explicou que essa solução provisória foi encontrada para permitir que os bares possam funcionar durante o final de semana, reduzindo o impacto financeiro da interdição para os proprietários, até que uma solução definitiva seja elaborada. Ele destacou a compreensão dos custos enfrentados pelos empreendedores ao manter os estabelecimentos fechados, mas também enfatizou que o funcionamento nos moldes anteriores não poderia continuar. Rocha mencionou a possibilidade de uma solução legislativa abrangente para a cidade no futuro.

Em julho, uma reunião entre a vereadora Karen Santos (PSol) e proprietários de bares havia sido realizada na Defensoria Pública Estadual. Os donos dos bares haviam reclamado de abordagens arbitrárias da Secretaria Municipal de Segurança, alegando que as ações estavam sendo conduzidas pelo secretário-adjunto operacional, Luis Zottis.

Em 19 de agosto, a Secretaria Municipal de Segurança havia interditado os três bares devido a denúncias recorrentes de poluição sonora, perturbação do sossego dos moradores e obstrução do passeio público.

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