Os próximos dias serão marcados por um período prolongado de chuvas intensas no estado do Rio Grande do Sul. A maior preocupação, segundo meteorologistas, está concentrada a partir desta terça-feira (12), quando várias regiões do estado, incluindo o Vale do Taquari, poderão registrar acumulados de precipitação superiores a 100 milímetros até quinta-feira (14).
A entrada de uma frente fria já trouxe o retorno das precipitações nesta segunda-feira (11), principalmente em áreas da Fronteira Oeste, da Campanha, da Região Central e do Sul do estado, enquanto áreas como região metropolitana de Porto Alegre tiveram uma segunda-feira marcada pelo abafamento. Esse padrão é típico de uma condição “pré-frontal”, sinalizando a chegada de uma frente fria.
Essa situação marca o início de um período prolongado de fortes chuvas neste mês, com a formação de um sistema de baixa pressão originado no Paraguai, que se transformará em um novo ciclone extratropical com influência sobre o território gaúcho.
Novo ciclone
Na quarta-feira (13), esse sistema de baixa pressão se intensificará, atuando como um novo ciclone extratropical e uma nova frente fria, direcionando-se em direção ao Oceano Atlântico.
A previsão aponta para temporais e chuvas volumosas em praticamente todo o estado, com maiores acumulados nas regiões Norte, Serra e Litoral Norte. Na Fronteira Oeste, o dia será chuvoso, mas as instabilidades perderão intensidade ao longo do dia, com a noite de quarta-feira já prevendo tempo firme, cenário que continuará ao longo da quinta-feira.
Pela manhã, a chuva persistirá com intensidade entre o Sul e a Campanha, e também com força no Noroeste do estado. Durante a tarde e à noite, espera-se volumes significativos sobre a Região Metropolitana, a Serra, o Norte e o Vale do Taquari.
Na quinta-feira, com exceção da Fronteira Oeste, o território gaúcho continuará a apresentar pancadas intermitentes de chuva ao longo do dia, devido à presença de um cavado meteorológico sobre Santa Catarina. Esse fenômeno contribuirá para a formação de nuvens carregadas. Embora o volume mais expressivo de chuvas deva ocorrer na Serra e em outras áreas do leste do território, a influência do ciclone no Oceano Atlântico poderá provocar fortes ventos na faixa litorânea.



