Brigada Militar é acionada por familiares em busca de informações sobre paciente em UPA
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Foto: arquivo pessoal

Brigada Militar é acionada por familiares em busca de informações sobre paciente em UPA

Carmem de Oliveira Marques, de 91 anos, precisou ser encaminhada para um hospital, mas não conseguiu leito

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A família de Carmem de Oliveira Marques , de 91 anos, questiona o atendimento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Assis Brasil, na zona norte de Porto Alegre. A idosa precisou ser encaminhada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) para um hospital, pois apresentava sintomas de falta de ar e saturação baixa. Entretanto, ela não conseguiu vaga e teve que ser encaminhada para a UPA citada. Ela morreu de insuficiência respiratória.

A família não foi autorizada a entrar com a idosa na sala de emergência da UPA (sala vermelha), UTI de emergência a unidade, mesmo ela não conseguindo se comunicar e sendo de idade avançada.
Segundo a neta Ariadne Osandabaráz, a família não recebeu notícias da paciente, foi então que decidiram chamar a Brigada Militar (BM) para exigir que o médico se comunicasse com a família. Através da BM, foi informado que dona Carmem já havia falecido  há 1h30min.

“Nós fomos avisados somente 1h30min, depois de chamarmos a Brigada Militar para falar com o médico. Nós sabíamos que ela não estava bem e com idade avançada, mas queríamos ficar com ela e saber notícias. É desumano”, disse Ariadne.

No laudo, foi especificado que a idosa tinha alzheimer há 8 anos e estava acamada.

Em nota, o Grupo Hospitalar Conceição afirma que a paciente chegou conduzida pelo SAMU em situação de risco de vida e foi imediatamente para a sala vermelha (a UTI de emergência da UPA, onde o protocolo de cuidados e procedimentos intensivos de UTI não permitem a presença de familiares). Os familiares foram informados do quadro da paciente pela equipe que a atendia. No entanto, apesar de ter recebido todo o atendimento possível pela UPA, a situação era muito grave e ela infelizmente veio a óbito. Informamos, também, que a paciente vinha sendo acompanhada pelo Programa de Atenção Domiciliar do GHC, pois seu quadro exigia atendimento domiciliar devido a gravidade. Na sala vermelha não ficam acompanhantes, mesmo para idosos, porque ali são realizados procedimentos de urgência/emergência.

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