A discussão sobre a proibição do uso de celulares nas salas de aula está ganhando destaque no Brasil, impulsionada por um relatório da Unesco que evidenciou que um em cada quatro países já restringe de alguma forma o uso desses aparelhos nas escolas.
Os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) de 2022, revelados recentemente, apontaram que os dispositivos eletrônicos têm afetado a capacidade dos estudantes brasileiros de se concentrarem durante as aulas.
Algumas escolas, tanto públicas quanto particulares, já adotaram restrições ao uso de celulares. Especialistas destacam aspectos positivos nessa restrição, como o impacto negativo do uso mesmo durante os intervalos na socialização dos alunos. No entanto, pedagogos reconhecem o potencial do celular como ferramenta de apoio ao ensino e questionam a viabilidade de proibi-lo integralmente, considerando o cotidiano dos estudantes.
A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo permite o uso dos celulares apenas para finalidades pedagógicas, buscando integrar a tecnologia e aplicativos para fortalecer as práticas de ensino. Enquanto isso, a Secretaria Municipal de Educação de SP proíbe o uso em sala de aula, permitindo, no entanto, que os professores solicitem o uso dos aparelhos para atividades pedagógicas específicas.
Defensores da proibição ressaltam que os celulares atrapalham a socialização e prejudicam a concentração dos alunos, enquanto os que defendem a liberação argumentam que a tecnologia pode ser aliada no processo de aprendizagem, e que proibir seu uso priva os alunos do direito à comunicação. Apesar da controvérsia ainda não se tem uma definição da proibição a nível Nacional.
Com a informação Revista Fórum.



