Um mês após tempestade, 15% dos resíduos aguardam recolhimento na Capital
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Foto: Imagem Ilustrativa / Juliano Haesbaert / Porto Alegre 24 Horas

Um mês após tempestade, 15% dos resíduos aguardam recolhimento na Capital

Porto Alegre: Desafios persistem após temporal de Janeiro – Resíduos, quedas de árvores e falta de água ainda em pauta.

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A Prefeitura de Porto Alegre divulgou nesta sexta-feira (16) um balanço detalhado das ações implementadas após o forte temporal que atingiu a cidade em janeiro. De acordo com os dados apresentados, foram registradas cerca de 3 mil ocorrências de Quedas de Árvores e galhos, afetando diversas regiões da capital. Além disso, mais de 1,2 milhão de pessoas enfrentaram interrupções no Abastecimento de Água devido à Falta de Energia nas estações do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

Os estragos provocados pelos ventos de até 120 km/hora e os 76mm de chuva em apenas algumas horas na noite do dia 16 de janeiro foram significativos. No dia seguinte, o prefeito Sebastião Melo decretou estado de emergência, possibilitando a mobilização de todos os órgãos municipais sob a coordenação da Defesa Civil para as ações de resposta e recuperação. A simplificação de processos de contratação e o acesso facilitado a recursos estaduais e federais foram medidas adotadas para agilizar a reconstrução.

Apesar dos esforços, um mês após o evento climático, cerca de 15% dos resíduos deixados ainda precisam ser recolhidos, conforme estimativas da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb). Das aproximadamente 2 mil toneladas já removidas, os resíduos foram encaminhados para a Estação de Transbordo da Lomba do Pinheiro. Quanto ao abastecimento de água, que afetou mais de 73 bairros devido à falta de energia, a normalização foi alcançada após cinco dias, com o auxílio de 32 caminhões-pipas para áreas mais afetadas, hospitais e unidades de saúde.

A situação demandou não apenas ações de recuperação física, mas também provocou impactos em diferentes setores. Unidades de saúde, educação e assistência social foram afetadas, com restrições nos atendimentos e operações comprometidas devido à falta de energia e água. A Prefeitura ressaltou a solicitação de uma investigação urgente da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a operação da distribuidora de energia, CEEE Equatorial, em meio aos problemas enfrentados. O desafio persiste para a administração municipal, que busca não apenas superar os efeitos imediatos do temporal, mas também mitigar os impactos a longo prazo para a população afetada.

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