Acontece nesta quinta-feira (21) em Porto Alegre reunião para ouvir três testemunhas na CPI da CEEE Equatorial. O objetivo é investigar a atuação da empresa, privatizada em 2021 pelo Governo do Estado. Com a venda do bem público para a inciativa privada, espera-se sempre que os serviços passem por melhorias, para entregar melhor qualidade para os clientes. Mas não é isto que está acontecendo no caso da CEEE Equatorial.
Conforme avaliação feita pelo indicador Desempenho Global de Continuidade (DGC), o desempenho da CEEE Equatorial em 2023 foi o quarto pior da série histórica. E não para por aí: em levantamento feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a empresa aparece como a segunda pior distribuidora de energia no país.
Ou seja: a privatização não somente não resolveu ou sanou os problemas enfrentados pela população de Porto Alegre e outros 71 municípios que recebem os serviços da CEEE Equatorial, como também trouxe decepção e revolta para aqueles que esperavam ansiosamente por melhorias.
Energia elétrica, assim como alimentação, são direitos básicos de qualquer cidadão brasileiro. É inadmissível que tantos consumidores acabem todos os meses ficando “reféns” de um serviço que está, no mínimo, deixando a desejar.
*As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do Porto Alegre 24 Horas.



