A Uber baniu da plataforma um motorista que se recusou a realizar uma corrida após receber uma mensagem da passageira, uma mãe de santo, informando que o ponto de partida era um terreiro de Candomblé. O caso aconteceu em João Pessoa, na Paraíba, no dia 25 de março.
Lúcia de Oliveira, líder do terreiro, solicitou o serviço para se deslocar para um atendimento médico. Ao mencionar o local como ponto de referência, o motorista, identificado como Leonardo, respondeu: “Sangue de Cristo tem poder, quem vai é outro kkkkk tô fora”. Em seguida, cancelou a corrida.
Diante da mensagem discriminatória, Lúcia registrou um boletim de ocorrência contra o motorista por intolerância religiosa. A Uber, ao tomar conhecimento do caso, baniu o condutor da plataforma, reiterando que não tolera qualquer forma de discriminação.
Intolerância religiosa no transporte:
- Plataformas reforçam políticas contra discriminação: Empresas como Uber e 99 possuem políticas que proíbem atos de intolerância por parte de motoristas e passageiros.
- Denúncias são essenciais para combate ao problema: Casos como o de Lúcia demonstram a importância de denunciar ocorrências de discriminação para que as empresas possam tomar medidas cabíveis.
- Conscientização e respeito à diversidade: É fundamental promover a tolerância e o respeito às diferentes crenças e religiões para evitar situações como essa.



