Neste 2024, vemos, infelizmente, um avanço da dengue no país. Assustador, por sinal. Aqui no Estado, há um registro recorde de mortes relacionadas à doença: de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, já ocorrem 81 óbitos devido à dengue. É alarmante, principalmente na comparação com anos anteriores.
Para evitar a propagação da dengue, sabemos, temos que adotar uma série de cuidados. Principalmente, evitar focos de proliferação do mosquito transmissor, o Aedes aegypti, cuja fêmea deposita seus ovos em locais de água parada, como pneus, garrafas, vasos de plantas, bebedouros, caixas d’água, entre outros. É preciso que todos façam a sua parte neste sentido. Que cada um ou cada uma cuide de seus domínios (casa, quintal) e também da vizinhança, alertando ou até denunciando, se for o caso.
Mas não só no caso da dengue, como também de outras questões relacionadas à saúde e à prevenção, é fundamental que os cidadãos sejam alertados por meio de campanha, cumpram com as ações que estiverem sob o seu alcance e responsabilidade, mas que o Estado faça a sua parte. Quando falo em Estado, refiro-me a todas as esferas: municipal, estadual e federal. Principalmente na saúde, cuja gestão cabe ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Lembro isso diante da notícia de que a vacina bivalente contra a Covid-19 está em falta em unidade de saúde de Porto Alegre. À exceção de duas. Além disso, algo que percebo pessoalmente, como diabético, é a falta de insulina em algumas farmácias populares. De nada ou pouco adiantarão as campanhas de prevenção se o cidadão usuário não contar com o suporte estatal necessário.
*As opiniões contidas nesta coluna não refletem necessariamente a opinião do Porto Alegre 24 Horas.



