Presidente do Simers afirma "Não há falta de médicos no Brasil."
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Foto: Giovana Centeno / Porto Alegre 24 horas

Presidente do Simers afirma “Não há falta de médicos no Brasil.”

Presidente e Vice-Presidente da Simers falaram sobre vários assuntos relacionados a saúde no estado

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Em entrevista para o programa Raio X , comandado por Diego Garcia , os convidados desta última semana são Marcos Rovinski e Fernando Uberti, presidente e vice presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) .

Em uma conversa onde abordou-se vários assuntos relacionados a saúde no estado foram abordados. Um deles , foi o projeto Mais Médicos , projeto lançado pelo Governo Federal que permite participação de estrangeiros . Ao serem perguntados como o SIMERS vê a chegada de médicos estrangeiros no país, Rovinski responde explicando que não há falta de médicos no Brasil, totalizando perto de 600mil profissionais., sendo em Porto Alegre um número maior que o previsto pela OMS  de 2,7 médicos por 1000 habitantes. Foi citado também a Região Metropolitana que tem 10 médicos por 1000 habitantes.

Quando se trata de cidades do interior , Marcos diz que algumas existe uma falta de profissonais devido a falta de condições de trabalho, segurança nos contratos, remuneração adequada e nenhum atrativo .  Para resolver essa deficiência, o presidente diz o Sindicato é a favor de um plano de carreira de estado, para que possa dar estabilidade aos médicos em locais menos favorecidos a fim de garantir um contrato estável, plano de carreira onde o médico tenha tranquilidade e condição de trabalho de cidades do interior.

“Não há necessidade de trazer medico estrangeiro, ou médico mal formado. Nós temos aqui na fronteira Brasil x Paraguai cidades que tem nove ou doze faculdades de medicina sem a menor condição de aprendizado, onde os médicos atravessam a fronteira , fazem a faculdade de medicina, em  uma cidade como Pedro Juan Cabellero, 100 mil habitantes, uma cidade com um hospital para fazer treinamento . Quer dizer são medicos que acabam sendo mal formados e não conseguem passar no exame de revalidação do diploma no Brasil que é um exame que não é dificil.”

Rovinski complementa que o exame é obrigatório e praticamente todos os países do mundo exigem revalidação do diploma quando um médico estrangeiro vai trabalhar em algum hospital ou mesmo um médico nativo , mas não formado no país.

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