“A melhor decisão em uma crise é a mais rápida”, afirma Melo sobre derrubada do viaduto da Rodoviária
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Foto: Giulian Serafim/PMPA

“A melhor decisão em uma crise é a mais rápida”, afirma Melo sobre derrubada do viaduto da Rodoviária

Segundo o prefeito, em um primeiro momento, o corretor humanitário foi pensado apenas para casos específicos, mas conforme a situação da cidade foi normalizando, esse acesso foi sendo agregado para outros veículos

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O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, comentou, na noite desta terça-feira (21), a respeito da criação do corredor humanitário e da derrubada da passarela de pedestres da Rodoviária. Em entrevista ao programa RaioX, do Porto Alegre 24 Horas, ele destacou que os desafios enfrentados pela cidade naquele momento levaram àquela decisão. Melo comentou também que, no momento que a proposta foi apresentada, a única via de acesso para Porto Alegre era através da RS-118.

“A melhor decisão em uma crise é a mais rápida. Nem sempre um governante acerta, mas se ele não agir é pior ainda. Eu me peguei vendo  lixo acumulado, o remédio não chegando, a ambulância não passando, então o que poderíamos fazer para resolver? Assim, os engenheiros apresentaram a ideia”, disse em entrevista.

Melo também destaca que os técnicos propuseram a elevação de dois metros na via, que seria uma altura que a água não alcançaria. Porém, devido essa elevação, a passarela da Rodoviária acabou se tornando um problema, pois veículos altos, como caminhões, não conseguiriam passar. Assim, após uma análise, foi decidida que a via de pedestres deveria ser rachada. 

Segundo o prefeito, em um primeiro momento, o corretor humanitário foi pensado apenas para casos específicos, mas conforme a situação da cidade foi normalizando, esse acesso foi sendo agregado para outros veículos. Contudo, apesar de não existir uma lei que regulamenta o uso da via, Melo pede o bom senso da população e que apenas os mais necessitados a utilizem.

Comenta a respeito da derrubada da passarela da rodoviária e que aquela foi uma decisão difícil, mas necessária. Diz que conversou com os engenheiros que apresentaram a proposta da criação do corredor humanitário, mas que a elevação de dois metros acabou forçando a derrubada da passarela. Afirma que, em momentos de crise, a melhor decisão é a decisão tomada e que se não decidisse nada seria muito pior.

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