Léo Moura, ex-jogador que se destacou no Flamengo e no Grêmio atuou em diversos outros clubes, enfrenta uma nova derrota judicial relacionada à sua residência no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Recentemente, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) negou o recurso apresentado pelo atleta e sua esposa, conforme reportado por Nelson Lima Neto na Coluna do Anselmo Gois, no jornal O Globo.
A decisão unânime dos desembargadores favoreceu a Lemam Medicamentos e Cia Ltda., que comprovou a aquisição do imóvel em um leilão. O desembargador Marcelo Marinho determinou que Léo Moura e sua família têm um prazo de 30 dias para desocupar a mansão. O não cumprimento da ordem pode resultar em um desalojamento forçado. A defesa ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília.
O embate judicial começou em abril deste ano, quando a Lemam, representada pelo advogado Thiago Nicolay, alegou ter comprado a propriedade em um leilão extrajudicial, após o imóvel ter acumulado dívidas do antigo proprietário. A 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca concedeu uma liminar que determinava a desocupação imediata da mansão.
Embora Léo Moura tenha conseguido uma liminar em maio que adiou a ordem de desocupação até a análise em segunda instância, sua alegação de desconhecimento sobre a validade do leilão não foi suficiente para reverter a decisão. Agora, com a nova determinação dos desembargadores, o ex-atleta e sua família devem deixar a propriedade em até 30 dias.
