Israel anunciou que está preparando uma resposta “surpresa” e “precisa” ao ataque com mísseis realizado pelo Irã na terça-feira (1º). O confronto elevou ainda mais as tensões na região, após o lançamento de cerca de 200 mísseis balísticos, que sobrevoaram cidades como Tel Aviv e Jerusalém. A maioria dos projéteis foi interceptada pelos sistemas de defesa israelenses, evitando mortes ou danos significativos.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou nesta quarta-feira (2) que a ofensiva militar está concluída, a menos que Israel execute uma retaliação. A ação foi justificada como um exercício do direito à autodefesa por parte do Irã.
Enquanto isso, os confrontos entre Israel e o Hezbollah, grupo apoiado pelo Irã, continuam no Líbano, com ataques aéreos registrados em Beirute e outras localidades. A escalada de agressões gerou reações internacionais, com países como Estados Unidos, Reino Unido e França condenando os ataques iranianos e pedindo o fim da violência na região.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, classificou o ataque como um “grande erro” do Irã e prometeu uma resposta à altura, aumentando a expectativa de uma ação militar iminente.
Em paralelo, o governo israelense declarou o secretário-geral da ONU, António Guterres, como “persona non grata”, após ele não condenar de forma clara o ataque iraniano. Guterres foi proibido de entrar em Israel como parte da reação diplomática do país.



