Neste domingo, 6 de outubro, uma situação inusitada ocorreu na seção eleitoral do Colégio Municipal Tiago Correia da Silva, em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal. Fernanda Matos, de 36 anos, estava em seu último mês de gestação , prestes a dar à luz sua terceira filha, Thaila Bruna, quando sua bolsa estourou logo após ela votar. A gestante estava com 36 semanas e, mesmo com as dificuldades de locomoção típicas do final da gravidez, fez questão de cumprir seu dever cívico.
Segundo Rogério Freitas, amigo de Fernanda, ela havia comentado que achava que poderia entrar em trabalho de parto depois de votar. “Ela estava falando mesmo que achava que ia ter bebê depois de votar”, revelou Freitas. O momento tenso foi rapidamente resolvido, pois o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local para prestar socorro e encaminhar a gestante ao Hospital Municipal da Cidade Ocidental.
Enquanto isso, outros eleitores na região enfrentavam desafios para exercer seu direito de voto. No Centro de Ensino em Período Integral Divina Olímpio Miranda, muitos relataram longas filas, com esperas de até 40 minutos. Até às 11h, quatro urnas apresentaram problemas, dificultando ainda mais o processo de votação. Cássia da Silva, de 39 anos, comentou sobre a experiência: “Foi cansativo, o ambiente é aberto, mas o clima está muito abafado.”
O vigilante Edson Araújo, de 51 anos, também expressou sua insatisfação: “Peguei fila, urna quebrada, foi complicado.” Essas dificuldades no dia da votação geraram uma série de reclamações, evidenciando a necessidade de melhorias na logística eleitoral na região.
Apesar das adversidades, a determinação de Fernanda em votar mesmo em um momento tão delicado mostra o compromisso da população com a democracia. Espera-se que ela e sua filha estejam bem após a experiência inusitada no dia das eleições.
