D’Alessandro e Geromel: dois ídolos na nova geração
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Foto Internacional: Reprodução / X – Foto Grêmio: Divulgação / Maxi Franzoi

D’Alessandro e Geromel: dois ídolos na nova geração

Ambos jogaram pelas seleções de seus países, ganharam e perderam Grenal e defenderam com honra as cores de seus clubes

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Esse ano de 2024 foi marcante para a dupla Grenal. O final de semana marcou a aposentadoria do ídolo gremista Pedro Geromel e, no meio do ano, o Inter trouxe de volta ao clube um dos seus maiores ídolos, Andreas D’Alessandro, para trabalhar como dirigente.

Geromel conquistou os maiores títulos dessa geração, chegou no final de 2013 contestado e desconhecido, aos poucos conquistou a nação gremista com sua liderança e técnica dentro e fora de campo. O zagueiro está no Grêmio há mais de uma década e o jogador com mais tempo em um clube do Brasil. Geromel disputou 409 jogos pelo clube e conquistou 12 títulos, os principais a Copa do Brasil, a Conmebol Libertadores e a Recopa Sul-Americana.

Formou uma dupla, quase imbatível, com Kannemann. Não teve um jogo de despedida. Só se soube que aquele Grêmio 3 a 1 Fortaleza era a última vez quando não tinha como estender uma parceria que durou 180 partidas e os consolidou como uma das maiores duplas de zaga da história do clube.

D’Alessandro chegou para a sua primeira passagem pelo Inter no dia 30 de junho de 2008. O meia argentino desembarcou no aeroporto Salgado Filho com a difícil missão de substituir o ídolo Fernandão, que havia deixado o Beira-Rio para atuar no futebol árabe. A carreira como jogador do argentino se encerrou na noite de 17 de abril de 2022, depois da vitória importante com gol e homenagem para mais de 35 mil torcedores no Beira-Rio. “Sei que mais coisas acontecerão, mas preciso estar preparado. Preciso adquirir conhecimento”, comentou sobre sua vontade de voltar para outros cargos no Inter. “Amanhã começo a mandar currículo para ver se consigo algum departamento do clube“, brincou.

A qualidade com “la surda”, aliada ao perfil sanguíneo e o sucesso em Gre-Nais foram primordiais para D’Alessandro cair nas graças da torcida. o argentino marcaria a história dos clássicos como um dos grandes carrascos do Grêmio. Ao longo de todo o tempo no clube, o meio-campista disputou 40 Gre-Nais, com 16 vitórias, 13 empates e 11 derrotas. Aproveitamento de 51%.

Ao longo da primeira passagem, da metade de 2008 ao início de 2016, D’Alessandro conquistou 11 títulos, entre eles: a Copa Sul-Americana (2008), a Libertadores (2010) e a Recopa Sul-Americana (2011). Foram sete campeonatos gaúchos (2009, 2011, 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016), além de uma Recopa Gaúcha (2016).

No dia 19 de dezembro, D’Alessandro realizou a sua despedida, que não foi definitiva, do Inter na vitória diante do Palmeiras por 2 a 0. Em um Beira-Rio completamente vazio por conta da pandemia, o argentino foi colocado pelo técnico Abel Braga aos 41 minutos do segundo tempo, quando o jogo já estava decidido. Após a partida, com a presença da família no gramado, ele recebeu homenagens e se emocionou.
D’Alessandro alcançava a marca de 517 jogos com a camisa colorada, o terceiro jogador com mais partidas pelo Inter. Com 95 gols e 113 assistências.

Ambos jogaram pelas seleções de seus países, ganharam e perderam Grenal e defenderam com honra as cores de seus clubes. Eles marcam gerações e serão lembrados eternamente. Fica a dúvida, será que Geromel vai ser o caminho de D’Alessandro e seguir carreira como diretor? Ele nega, mas todos gremistas torcem para que isso aconteça.

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