Exames realizados nos laboratórios Fleury e Delboni confirmaram que o apresentador Gugu Liberato, falecido em 2019, não é pai biológico do comerciante Ricardo Rocha, de 50 anos. Conforme a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a perícia utilizou material genético da mãe de Gugu, Maria do Céu, e de seus irmãos, Amandio e Aparecida Liberato, além de amostras de Ricardo e de sua mãe, Otacília Gomes da Silva. O resultado, submetido a prova e contra-prova, descartou a paternidade, conforme apontado no laudo técnico.
Ricardo Rocha entrou com uma ação judicial em 2023 alegando ser filho de Gugu, baseado em uma história de relacionamento entre sua mãe e o apresentador na década de 1970. Ele chegou a questionar o uso de amostras de DNA dos filhos reconhecidos de Gugu, João, Marina e Sofia, alegando que eles foram concebidos por inseminação artificial em uma clínica de fertilização, o que poderia comprometer a validade dos testes. Após uma audiência de conciliação, foi acordado que o exame seria feito com os parentes diretos de Gugu.
O comerciante alegava que sua mãe teria conhecido Gugu em 1973, quando o apresentador ainda era adolescente, e que um suposto relacionamento entre os dois teria resultado em sua gravidez. Segundo o relato, a mãe de Ricardo perdeu o contato com Gugu após descobrir a gestação. Ricardo nasceu em outubro de 1974, quando Gugu tinha apenas 15 anos.
Mesmo com os resultados negativos divulgados pelos laboratórios, Ricardo afirmou que ainda não foi oficialmente informado sobre a decisão judicial. “Não tenho essa informação. O juiz não se manifestou”, declarou à imprensa. O caso levanta questões sobre disputas de paternidade envolvendo personalidades públicas e o impacto emocional e jurídico dessas situações.



