A ciência busca desvendar os mistérios da morte, um evento natural, mas repleto de enigmas. No campo da neurociência, descobertas recentes apontam que os últimos momentos são marcados por processos cerebrais únicos, incluindo padrões específicos de ondas gama.
A chamada morte encefálica ocorre quando o sistema nervoso central cessa totalmente, eliminando a consciência. Apesar disso, órgãos como os rins podem permanecer funcionais temporariamente, sendo utilizados para transplantes. Esse período varia de acordo com os cuidados médicos aplicados.
Um estudo destacou oscilações gama no cérebro segundos antes e depois da morte, associadas à memória e sonhos, sugerindo um estado elevado de consciência. Esses achados também ajudam a explicar relatos de pessoas que vivenciaram a experiência de quase morte, marcada por visões e uma sensação de tranquilidade.
As EQMs, por sua vez, estão relacionadas à liberação de neurotransmissores como noradrenalina, que influencia o bem-estar. Essas descobertas reforçam a complexidade do cérebro humano, mostrando que mesmo nos momentos finais, ele pode oferecer vislumbres de mistérios ainda não completamente explicados.



