Presidente do Grêmio explica desacordo com Caixinha
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Foto: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA

Presidente do Grêmio explica desacordo com Caixinha

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A dificuldade para acertar com o substituto de Renato Portaluppi está muito grande. Depois de várias especulações, como Tite, Felipão, Carille e outros, o Grêmio fez um acordo verbal com Pedro Caixinha, mas acabou vendo o treinador acertar com o Santos. O presidente Alberto Guerra explicou o desacerto com o português e afirmou que se aceitasse algumas exigências abriria um “precedente”.

Conforme relato do dirigente, faltava apenas a assinatura de Caixinha para selar o acordo. No último final de semana, porém, houve retrocesso nas conversas, com novas exigências por parte do treinador. Modificação em cláusulas contratuais, com pedido de proteção contra variação cambial, pagamento de moradia e passagens aéreas para familiares, entre outros, foram alguns dos pedidos.

Guerra afirmou que a prática não é comum no Grêmio, e que isso abriria um precedente para contratos atuais do elenco e também em possíveis reforços.

– No caso do Pedro, o treinador estrangeiro é um pouco mais dificultoso, é difícil entenderem as regras trabalhistas e fiscais do Brasil. Tem algumas exigências, às vezes não é questão de dinheiro, é de precedente. É difícil de gerir contratos com determinadas regras. Todos os outros jogadores depois podem querer, talvez não seja legal, teria que mudar muita coisa estruturalmente no clube. As negociações estavam avançando, diria que só faltava a assinatura, mas ele deve ter recebido uma proposta mais vantajosa e optou para ir para aquele lado – explicou Guerra.

“As negociações estavam avançando, diria que só faltava a assinatura, mas ele deve ter recebido uma proposta mais vantajosa e optou para ir para aquele lado” completou Alberto Guerra, sobre o desacerto com Pedro Caixinha

Depois de Caixinha, o Grêmio retomou conversas com Gustavo Quinteros, que já havia sido procurado antes. O clube gaúcho listou 10 opções e refinou para conversar com seis nomes, conforme relato de Guerra. Passou a tratar com o argentino naturalizado boliviano e tem um acordo assinado, segundo o presidente gremista. Existe a previsão de anúncio oficial nos próximos dias.

Opinião @albanotricolor

Dessa vez a direção do Grémio não teve culpa por não ter conseguido finalizar com sucesso a negociação com Pedro Caixinha. Não houve anúncio oficial por parte do clube, que acreditou na palavra do treinador, que não a honrou.

Caixinha fez leilão e ninguém tira seu direito disso, mas o fato de ter acertado com o Grêmio e depois mudado várias vezes as exigências em função de outras propostas, faz com que se duvide do seu caráter.

A direção agiu rápido e, dessa vez, preocupou-se em fazer um pré contrato. Trouxe um treinador campeão e que, se a torcida deixar trabalhar, pode nos trazer muitos títulos. Há males que vem para o bem!

ATENÇÃO: A opinião do colunista não representa a opinião da empresa, mas sim do profissional que escreve a coluna.

Torcedor gremista, o que achou da atitude de Pedro Caixinha com o Grêmio?

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