O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) solicitou à Polícia Civil a realização de novas diligências no inquérito que apura o incêndio ocorrido na Pousada Garoa, em Porto Alegre, que vitimou 11 pessoas em abril do ano passado. O prazo para a conclusão dessas investigações é de 120 dias e visa esclarecer se o caso configura crime doloso ou culposo. A tragédia aconteceu em uma hospedaria destinada a pessoas em situação de vulnerabilidade social.
De acordo com a Promotoria de Justiça Criminal de Porto Alegre, ainda não há posicionamento definitivo sobre o enquadramento penal do caso. A Polícia Civil havia finalizado o inquérito em dezembro, indiciando três pessoas por incêndio culposo com resultado morte: o proprietário da pousada, o presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC) e a fiscal do contrato da pousada com a Prefeitura de Porto Alegre.
O incêndio aconteceu em uma unidade da Pousada Garoa localizada na Avenida Farrapos, no Centro de Porto Alegre, e deixou, além das 11 vítimas fatais, outras 14 pessoas feridas. Na noite do incidente, 32 pessoas estavam na hospedaria, que funcionava mediante contrato com a FASC. A tragédia levantou questionamentos sobre as condições de segurança do local e a fiscalização por parte das autoridades municipais.



