Foi negada por representantes do governo norte-americano a ligação entre a vinda de um de seus funcionários ao Brasil e possíveis medidas contra membros do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação, inicialmente divulgada por um deputado brasileiro licenciado, foi corrigida por fontes diplomáticas.
A viagem está prevista como parte de uma cooperação entre os dois países focada no enfrentamento ao crime transnacional. Os encontros programados em Brasília visam o fortalecimento de programas de sanção contra organizações criminosas e ações terroristas.
O representante que virá ao Brasil é David Gamble, atuante no Departamento de Estado dos EUA. De acordo com o comunicado, ele não tem nenhuma missão relacionada a políticos ou ministros brasileiros, e sim à segurança regional e à repressão ao tráfico.
Essa colaboração já teve reflexos diretos neste ano, como na prisão de brasileiros com ligações ao grupo Primeiro Comando da Capital (PCC) nos Estados Unidos, fruto de investigações conjuntas entre os dois países.



