Freira brasileira é afastada de mosteiro na Itália e diz ter ouvido que era “bonita demais para ser freira”
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Foto: arquivo pessoal

Freira brasileira é afastada de mosteiro na Itália e diz ter ouvido que era “bonita demais para ser freira”

O afastamento ocorreu no dia 21 de abril de 2025, data da morte do papa Francisco

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A freira brasileira Aline Pereira Ghammachi, de 41 anos, natural de Macapá (AP), foi afastada do cargo de madre-abadessa do Mosteiro San Giacomo di Veglia, na Itália. Segundo ela, membros da igreja chegaram a dizer que ela era “bonita demais para ser freira”.

O afastamento ocorreu no dia 21 de abril de 2025, data da morte do papa Francisco, após uma denúncia anônima de maus-tratos e desvio de recursos. A denúncia foi feita ainda em 2023, mas Ghammachi nega todas as acusações e afirma que as contas do mosteiro foram auditadas e aprovadas pela própria igreja.

Ela recorreu da decisão ao Supremo Tribunal da Assinatura Apostólica, a mais alta instância da Igreja Católica. A freira afirma que apresentou a documentação financeira dos últimos cinco anos de gestão, que teria sido aceita sem ressalvas.

Aline sempre sonhou com a vida religiosa desde os 15 anos. Formada em administração de empresas no Brasil, mudou-se para a Itália e, em 2018, tornou-se a madre-abadessa mais jovem do país. Durante sua liderança, o mosteiro se destacou por ajudar mulheres vítimas de violência, pessoas autistas e manter uma horta comunitária.

Após seu afastamento, duas postulantes deixaram o convento e cinco freiras apresentaram queixa contra a nova madre comissária.

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