Cientistas do Instituto Fraunhofer IEE, na Alemanha, estão testando uma inovadora solução de armazenamento de energia por meio de esferas de concreto instaladas em profundidades oceânicas que chegam a 800 metros. O projeto StEnSea visa armazenar o excedente de energia produzida por fontes renováveis, liberando-a quando a demanda por eletricidade aumenta.
O sistema funciona com o bombeamento da água do mar para dentro e fora das esferas, acionando turbinas internas conectadas a cabos submarinos que geram eletricidade com alta eficiência, próxima a 80%. Cada esfera tem uma durabilidade estimada de 60 anos, com manutenção periódica limitada aos componentes mecânicos.
Além da Alemanha, outros países como Portugal, Noruega, Estados Unidos e o Brasil são apontados como locais estratégicos para a instalação das baterias submarinas, devido às suas condições naturais favoráveis. A tecnologia promete ser uma alternativa sustentável e econômica às baterias químicas e usinas tradicionais.
Com planos para lançar esferas maiores nos Estados Unidos já em 2026, o projeto busca expandir seu alcance globalmente. Apesar do sucesso inicial, há desafios a serem enfrentados quanto à instalação, manutenção e impacto ambiental em escala comercial.



