Brasileira morta em trilha na Indonésia sofreu traumas múltiplos e hemorragia e faleceu 20 minutos após queda, aponta autópsia
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Brasileira morta em trilha na Indonésia sofreu traumas múltiplos e hemorragia e faleceu 20 minutos após queda, aponta autópsia

Juliana Marins, 36 anos, não resistiu aos ferimentos causados por uma queda durante trilha em vulcão na ilha de Bali; laudo médico indica morte rápida após o acidente

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O laudo da autópsia realizada no corpo da brasileira Juliana Marins, que morreu após cair durante uma trilha em um vulcão na Indonésia, confirmou que a causa da morte foram múltiplos traumas e hemorragia interna. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Hospital Geral Regional de Bali Mandara (RSUD), para onde o corpo foi levado após o resgate.

Segundo o especialista forense responsável pelo exame, Ida Bagus Alit, Juliana teria morrido no máximo 20 minutos após o impacto da queda. A estimativa leva em conta os sinais físicos observados no corpo, como fraturas extensas e danos em órgãos vitais.

“Foram encontrados ossos quebrados, principalmente nas regiões do peito, costas, coluna e coxas. Esses ferimentos causaram hemorragias intensas, sobretudo no tórax e no abdômen”, apontou o médico legista. O resultado do exame descarta a possibilidade de morte por hipotermia, já que não foram detectadas lesões típicas dessa condição, como marcas nas extremidades dos dedos.

O corpo da turista brasileira chegou ao hospital na noite de quinta-feira (26) e passou imediatamente por exame post-mortem. De acordo com o médico, sinais de rigidez cadavérica e hematomas indicam que a morte ocorreu entre 12 e 24 horas antes da autópsia, o que é compatível com o relato de que Juliana foi resgatada sem vida após o acidente.

O caso causou grande comoção tanto na Indonésia quanto no Brasil, onde familiares e amigos buscam esclarecimentos sobre as circunstâncias do acidente. Juliana estava em Bali a turismo e realizava uma trilha em região montanhosa quando caiu de uma área elevada, em condições que ainda estão sendo apuradas pelas autoridades locais.

A família agora aguarda os trâmites legais para o translado do corpo ao Brasil. Ainda não há previsão oficial para o retorno.

O consulado brasileiro acompanha o caso e presta apoio aos parentes.

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