A presença de um animal de estimação no quarto durante o sexo não representa risco direto à saúde do pet ou à higiene do ambiente, segundo o veterinário Thiago Borba. No entanto, ele alerta que cães e gatos podem reagir de forma inesperada à movimentação dos donos, especialmente por não compreenderem o contexto da interação. “Eles não entendem os rituais do sexo humano, mas podem ficar agitados com a movimentação intensa”, explica.
Cães mais possessivos, por exemplo, podem demonstrar ciúmes ou até tentar intervir no momento íntimo, avançando ou latindo, o que pode atrapalhar o casal e estressar o animal. Por isso, é importante observar o comportamento do pet e, se necessário, redirecioná-lo para um espaço onde se sinta seguro, como um cercado ou caixa de transporte. O ideal é que o animal seja previamente treinado para aceitar ficar sozinho e calmo nesses ambientes.
Borba também destaca que sinais como latidos insistentes ou miados podem indicar ansiedade, ciúmes ou ausência de limites, o que deve ser tratado com paciência, orientação e adestramento. O mais importante, segundo ele, é que os tutores respeitem as necessidades emocionais dos animais e garantam que eles estejam tranquilos e bem-adaptados à rotina da casa, inclusive nos momentos de intimidade dos donos.



