Pablo Marçal é condenado à inelegibilidade pela terceira vez e fica fora das eleições até 2032
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Foto: Reprodução

Pablo Marçal é condenado à inelegibilidade pela terceira vez e fica fora das eleições até 2032

TRE-SP aponta ofensas, irregularidades de campanha e uso indevido de redes sociais nas eleições municipais de 2024

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O empresário Pablo Marçal (PRTB) foi condenado novamente à inelegibilidade pela Justiça Eleitoral, somando sua terceira condenação do tipo. A decisão, proferida nesta terça-feira (22) pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), impede Marçal de disputar eleições até 2032.

A sentença é resultado de uma ação do Partido Socialista Brasileiro (PSB), que acusou o ex-candidato de diversas condutas irregulares durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo em 2024.

Entre as infrações citadas pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral, estão:

Acusações de censura devido à suspensão de suas redes sociais;

Ofensas pessoais a adversários, como a associação de Guilherme Boulos ao uso de cocaína;

Declarações que vinculam a Justiça Eleitoral à corrupção e à morte de inocentes;

Sugestões de que a candidata Tabata Amaral teria cometido ilegalidades com verbas partidárias;

Divulgação de materiais de campanha com instruções para que apoiadores imprimissem por conta própria, configurando a transferência de custos da campanha aos eleitores.

Para o magistrado, tais atitudes violam princípios essenciais da democracia, como a isonomia entre candidatos e a legitimidade do processo eleitoral. Apesar de Marçal não ter avançado ao segundo turno das eleições, o juiz destacou a gravidade das práticas adotadas.

Em resposta, Pablo Marçal afirmou: “A justiça será feita”.

Os advogados Rafael Carneiro e Hélio Silveira, que atuaram na ação pelo PSB, elogiaram a decisão:

“Ela reforça que não há espaço para atalhos eleitorais, sobretudo quando financiados por práticas vedadas pela legislação”.

Com a nova condenação, Marçal permanece impedido de concorrer a cargos públicos por oito anos, o que compromete suas pretensões eleitorais futuras.

Com informações: Metropoles

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