O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou nesta semana uma quadrilha responsável por golpes em Camaquã. Os acusados, três mulheres e dois homens, utilizavam a imagem de uma criança com paralisia cerebral para vender rifas falsas com sorteios de prêmios que nunca aconteciam.
A denúncia afirma que os crimes ocorreram em diferentes bairros e até em estacionamentos de supermercados, entre os dias 5 e 25 de julho. Os criminosos, segundo o promotor Fernando Mello Müller, abordavam as vítimas com discursos emocionais para convencê-las a participar da suposta campanha solidária.
Até o momento, seis pessoas foram identificadas como vítimas, mas a estimativa é que dezenas tenham sido enganadas. O MPRS também pediu que o grupo seja obrigado a pagar R$ 20 mil a uma entidade que atende crianças em situação de vulnerabilidade social.
Durante as investigações, três dos cinco denunciados foram localizados já no sistema prisional. Além disso, a apreensão de um carro repleto de talonários de rifas reforçou os indícios de que o golpe foi replicado em outras cidades gaúchas.
MPRS.



