A Escola Municipal de Ensino Fundamental Morro da Cruz recebeu nesta terça-feira (26) a visita de vereadores da Comissão de Educação (Cece). A reunião foi motivada pela recente agressão sofrida pela vice-diretora, atacada pela mãe de uma aluna de 14 anos dentro da instituição. Durante a inspeção, os parlamentares ouviram relatos sobre a realidade enfrentada por professores e funcionários.
De acordo com os educadores, a falta de estrutura e a ausência de vigilância dificultam o controle de entrada e saída. A escola atende mais de 900 estudantes e conta com dois portões, sendo que um deles, ligado ao CRAS, não possui segurança. Esse cenário tem forçado professores a assumir funções de recepção, além de suas atribuições pedagógicas.
A direção ainda destacou o alto índice de afastamentos médicos entre os docentes, o que resulta em sobrecarga para a gestão escolar. O Serviço de Orientação Educacional (SOE) informou ter ultrapassado 1.400 atendimentos no ano, grande parte relacionada a casos de violência em sala de aula. Segundo a vice-diretora, muitos profissionais relatam esgotamento emocional e dificuldade de manter a rotina educacional.
Como resposta, a Secretaria Municipal de Educação (SMED) anunciou a possibilidade de revisar o quadro de professores e estudar a implementação de um protocolo de segurança. Também foi levantada a necessidade de contratação de vigilância para reforçar o controle do acesso próximo ao CRAS.
Com a informação CMPA.



