Com a chegada das estações mais quentes, os escorpiões amarelos tendem a aparecer com mais frequência nas residências, especialmente em regiões como o Centro-Oeste. O aumento da temperatura e da umidade, aliado à maior reprodução de insetos como as baratas, acaba favorecendo também a multiplicação desse aracnídeo. Segundo o biólogo Fabiano Soares, o mês de setembro marca o início desse período mais crítico, quando os cuidados devem ser redobrados.
O especialista destaca que a dedetização profissional é a forma mais eficaz de prevenção, mas explica que existem medidas adicionais que podem ajudar. Entre elas, o cultivo de plantas com propriedades repelentes pode contribuir de forma indireta para diminuir a presença desses animais, já que reduzem a quantidade de presas que atraem os escorpiões.
As três plantas recomendadas
Hortelã-preta ou cravo-de-defunto (Tagetes minuta): planta originária dos Andes, libera óleos essenciais com ação inseticida e repelente, capazes de reduzir a presença de baratas e mosquitos.
Arruda (Ruta graveolens): possui um odor forte devido à presença de furanocumarinas e alcaloides, que afetam insetos e outros artrópodes que fazem parte da dieta dos escorpiões.
Tanaceto (Tanacetum vulgare): espécie rara no Brasil, mas com flores amarelas marcantes. Produz compostos aromáticos que ajudam a repelir insetos rasteiros e aranhas, ambos atrativos para os escorpiões.
Além do cultivo dessas plantas, o biólogo reforça a importância de práticas preventivas como vedar frestas, manter ralos telados, eliminar entulhos e controlar a presença de insetos dentro de casa.
Com informações: Metropoles

