Mistério: onde está a cabeça do corpo encontrado na mala da rodoviária?
Pesquisar
Foto: Reprodução/Internet

Mistério: onde está a cabeça do corpo encontrado na mala da rodoviária?

Compartilhe esta notícia:

O crime da mala na rodoviária segue intrigando a polícia e a população de Porto Alegre. A investigação confirmou que os braços e pernas encontrados em 13 de agosto, em sacolas de lixo no bairro Santo Antônio, e o tronco humano descoberto dias depois, em 20 de agosto, dentro de uma mala na Estação Rodoviária, pertencem à mesma pessoa: Brasília Costa, 50 anos. Apesar dos avanços, a cabeça da vítima ainda não foi localizada, o que mantém o caso envolto nesse mistério.

A identificação de Brasília foi feita por exames de DNA, já que os dedos haviam sido cortados, impedindo a análise de digitais. Natural de Arroio Grande, ela vivia em Porto Alegre e mantinha um relacionamento de cerca de seis meses com o publicitário Ricardo Jardim, apontado como o autor do crime.

Suspeito preso

Ricardo Jardim, 66 anos, foi preso preventivamente na noite deta quinta-feira0 (4), em uma pousada no bairro São João. No momento da prisão, ele estava com o celular da vítima e enviava mensagens à família em nome dela, para evitar que o desaparecimento fosse comunicado. Jardim já tinha um histórico criminal de grande repercussão: em 2015, matou a própria mãe, de 76 anos, com 13 facadas e ocultou o corpo concretado dentro de um armário no bairro Mont’Serrat. Pelo crime, foi condenado em 2018 a 28 anos de prisão, mas desde o ano passado cumpria pena em regime semiaberto.

Linha de investigação

Segundo a Polícia Civil, o assassinato de Brasília pode ter motivação financeira. Além de se passar por ela em mensagens, Ricardo teria sacado dinheiro com cartões bancários da vítima. Os investigadores também apuram se ele usava perfis falsos criados com inteligência artificial para atrair mulheres em redes sociais.

Mistério do crânio

Em coletiva realizada na manhã desta sexta-feira, o delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou que a polícia trabalha com a hipótese de que Ricardo Jardim teria planejado um terceiro ato macabro envolvendo o crânio da vítima, que até agora não foi localizado. Segundo o delegado, essa possibilidade reforça a importância das buscas, já que a cabeça poderia ter sido destinada a uma ação específica ainda não totalmente esclarecida pela investigação.

Enquanto as buscas seguem, o caso permanece como um dos mais chocantes da capital gaúcha nos últimos tempos.

Leia mais

📢 Cobertura do Porto Alegre 24 Horas

Quer acompanhar as principais notícias do Brasil e do mundo em tempo real? Conecte-se ao Porto Alegre 24 Horas nas redes sociais:

📰 Siga também no Google News para receber nossos destaques direto no seu feed.