O caso conhecido como crime da mala começou a ser investigado no dia 13 de agosto, quando restos mortais de uma mulher foram localizados em sacos de lixo na zona leste de Porto Alegre. O trabalho do Instituto-Geral de Perícias (IGP) foi decisivo ao coletar os nós plásticos para futuras análises.
A investigação ganhou novos rumos no dia 1º de setembro, quando um tronco humano foi encontrado dentro de uma mala na Rodoviária da capital. Os exames genéticos comprovaram que se tratava da mesma vítima, o que reforçou a gravidade do crime e a necessidade de cruzamento de dados.
A Divisão de Genética Forense conseguiu identificar dois perfis distintos: o da vítima e o de um homem. O DNA masculino foi incluído no Banco de Perfis Genéticos, resultando em confronto positivo com um condenado por homicídio que já havia fornecido material biológico em 2021.
Com a confirmação, a Polícia Civil avançou para solicitar a prisão preventiva do investigado. O caso evidencia a importância das coletas de DNA no sistema prisional, que possibilitam confrontos e auxiliam diretamente na resolução de crimes complexos.
IGPRS.



