O Instituto-Geral de Perícias (IGP) incorporou o scanner 3D como ferramenta essencial no registro de cenas de crime, garantindo maior precisão na análise de evidências. O equipamento utiliza a tecnologia LIDAR, que capta milhões de pontos de um ambiente, permitindo que os especialistas criem modelos tridimensionais fiéis ao local original.
Com essa técnica, os profissionais conseguem “voltar” ao ambiente digital a qualquer momento, revisitando detalhes que poderiam passar despercebidos em registros convencionais. Esse recurso fortalece a produção de laudos periciais, fundamentais em investigações complexas.
O funcionamento do scanner envolve a emissão de feixes de laser que mapeiam a área em coordenadas “X, Y e Z”, formando a chamada nuvem de pontos. Esse material pode ser utilizado para medir distâncias, analisar ângulos e recriar de forma fiel toda a cena analisada pela perícia.
Além de investigações criminais, a tecnologia também é aplicada em acidentes aéreos, incêndios e reconstruções virtuais. O scanner 3D se consolida como um marco para a perícia criminal, garantindo maior confiabilidade e segurança nos processos de apuração.
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